sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Futuro


Por: Valentino Cunha

   As eleições legislativas do próximo dia 5 não serão umas eleições que determinarão os 4 anos que se seguem mas sim o futuro de todos nós.
   A situação actual resulta de uma evolução crescente da pressão especuladora sobre o nosso país depois de atingir a Grécia e a Irlanda. A ameaça começou cedo com os constantes cortes da notação financeira da nossa República pelas agências de rating. Hoje, mais que nunca, temos de definir o que queremos para o nosso futuro e, acima de tudo, que Estado queremos no futuro. O PS apresenta-se às eleições com um compromisso que sempre manteve nos últimos 37 anos de Democracia: o compromisso de defender e manter o Estado Social. A afronta por parte da direita é clara e visa a completa destruição não só desse Estado Social mas de toda a classe média e baixa do nosso país. A privatização da água e da Saúde, o financiamento dos colégios para alunos de famílias mais ricas, o fim do investimento público em escolas e creches fazem parte da agenda que o PSD tem para o nosso país. É importante, que nos unamos – portugueses defensores do Estado Social – para combater esta direita que quer tirar os direitos mais fundamentais ao povo: o direito à saúde e o direito à educação. Hoje, mais que nunca, é importante construir o futuro de Portugal, construir um futuro estável, um futuro de esperança e um futuro de desenvolvimento social.
O facto económico de que hoje é o pacote de ajuda externa, uma ajuda que os portugueses não mereciam e que o Governo tentou evitar ao máximo. O facto é, também, que a entrada da Troika em Portugal resultou, por um lado, do aumento especulativo dos juros pelos capitalistas neo-liberais mas, por outro lado, pelo chumbo do PEC IV por toda a oposição, chumbo que veio pressionar o aumento, já exponencial, dos referidos juros.
O facto é que José Sócrates já provou ser capaz de fazer diminuir o défice das contas públicas. Esse défice desceu dos 6,8% de Santana Lopes, em 2005, para os 2,9% registados no ano 2008.
O facto é que com os Governos de José Sócrates o investimento nunca foi esquecido sendo notório o investimento em escolas hospitais, creches, transportes, internacionalização das empresas e na validação de competências.
Os vendasnovenses sabem que hoje a escolha é entre quem defende o Estado Social como o PS e quem pretende privatizar todo o Estado (incluindo a Água). E sabem que os mais de 1000 conterrâneos que obtiveram uma certificação de competências pelas Novas Oportunidades não são ignorantes mas sim uma aposta no desenvolvimento

Sem comentários: