terça-feira, 3 de julho de 2012

PS exige que Câmara Municipal pague a quem deve!


Pagamento a fornecedores, essencial para economia de Vendas Novas
                                                                                                                                                                                               
Cerca de 8 Milhões em 2011- Dívida do Município aumenta ano após ano!

Onde iremos parar? Qual a real dimensão do fosso financeiro da Autarquia? Quem pagará a fatura? Estas têm sido as questões que há mais de 3 anos têm vindo a ser levantadas pelo Partido Socialista de Vendas Novas, sempre sem resposta da Autarquia. Prova-se agora que tínhamos razões para estar preocupados!

O peso da dívida nas contas do Município de Vendas Novas atingiu o pesado número de aproximadamente 8 milhões de euros. O que justifica este valor? Obra não há! Investimentos são nulos! Então, como gasta a o Executivo do PCP na Câmara Municipal estes valores?

Denunciamos pois os seguintes dados:
·      Dívida total = 8 Milhões
·      Dívida a fornecedores = 4 Milhões
·      Dívidas a fornecedores de Vendas Novas: passa de 250.000€ a 620.000€ num ano
·      Receitas próprias do Município já não chegam para salários
·      Venda de terrenos = Só 0,5% do total previsto
Perante esta situação incomportável para Vendas Novas, o Partido Socialista exige que a Câmara Municipal pague de imediato TODAS as dívidas a fornecedores, pedindo para isso efeito ajuda ao Governo Português, com a adesão ao Programa de Apoio à Economia Local, assinado entre este e a Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Tal apoio nacional ao Concelho significará o pagamento imediato das dívidas da Autarquia, vencidas há mais de 90 dias, e imporá um rigor e uma disciplina na gestão e execução de recursos públicos, que até agora não existiu. Garantirá ainda alguma estabilidade às empresas da economia local, garantindo a manutenção de postos de trabalho até agora ameaçados.
É certo que este acordo retirará competências ao Município mas, quando estamos à beira do abismo financeiro, num pântano de gestão em que o PCP já nos atolou, este será o sacrifício a fazer para manter o bom nome do Município junto dos fornecedores, cumprindo os compromissos assumidos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mais olhos que barriga

Por: Luís Dias
 
Durante grande parte do mês de Setembro, e boa parte do que levamos do mês de Outubro, têm sido notícia as terríveis previsões para as finanças portuguesas, tendo todas as projecções iniciais de todas as entidades sido suplantadas e com todas as previsões para 2012 a serem revistas em baixa. Juntando estes dados ao fraco optimismo dos portugueses e dos europeus em geral, à manutenção de elevadíssimas taxas de desemprego e aos cortes violentíssimos que todos sentimos na carteira, não é expectável que o País viva, nos próximos anos, como tem vivido até aqui.
Este é um momento de extrema importância e em que, mais do que reconhecer erros passados, teremos que olhar para o futuro e encontrar soluções para os problemas com que esperamos vir a deparar-nos. Assim, e mesmo sem sermos especialistas em economia e finanças, há algumas coisas que reconhecemos:
  1. Para que o País recupere terá que haver um esforço conjunto que toque todos os sectores da Sociedade num espírito único de motivação nacional;
  2. Só por via do aumento das exportações e da redução das importações poderemos resolver as desigualdades da nossa balança comercial;
  3. Deveremos continuar a apostar em sectores que nos garantam alguma autonomia financeira como sejam o sector das energias alternativas, das tecnologias e ainda da inovação;
  4. Por último, considero fundamental que se continue a manter uma noção básica das funções sociais do Estado, bem como uma visão solidária do seu papel para com as populações. Quero com isto dizer que não é privatizando a água, a Caixa Geral de Depósitos ou a RTP que resolveremos os problemas do País, mas que poderá também ser pela reestruturação dos mesmos e pela responsabilização de quem neles labora.
Quero com isto dizer que a responsabilidade é inerente a qualquer bom profissional e que a ética é o garante do rumo certo para a nossa vida em Sociedade, pelo que devemos pensar no que acontece em Portugal, no que aconteceu na Madeira e no que acontece em muitas das autarquias do nosso País, como Vendas Novas.
Se é certo que a ilha de Jardim nos afundou muito mais do que julgávamos, não é menos verdade que também nas autarquias (independentemente dos partidos que as lideram) existem contas pouco claras e resultados sinceramente preocupantes.
No exemplo da nossa terra, que se soube dever já 7 milhões de euros em Dezembro, foi agora tornado público que a autarquia deve 60.000€ à Junta de Freguesia de Vendas Novas e 25.000€ à de Landeira, existindo mesmo outros fornecedores que não recebem há mais de 1 ano por serviços já prestados.
Pergunto eu: Haverá responsabilidade ou desculpa para que Jardim viva na sua ilha como se nada fosse e que em Vendas Novas se continuem a fazer festas e a esbanjar dinheiro como se a saúde financeira do município fosse um mar de rosas?
Não, e não. Havendo responsabilidade e consciência, nunca poderíamos admitir que em Vendas Novas ou na Madeira existam empresas à beira de fechar devido a dívidas próprias de quem tem mais olhos que barriga.
Ainda se o dinheiro investido resultasse em serviços de incontornável interesse público, mas onde foram investidos os 7 milhões da dívida vendasnovense? Em Mercados vazios? Em Pistas cicláveis? Em estudos e assessorias para “alimentar” os amigos do Partido?
Se, na verdade, estes factos demonstram uma enorme falta de ética e de respeito pelas pessoas, é também como diz o ditado popular: “Quem não tem dinheiro não tem vícios”!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Futuro


Por: Valentino Cunha

   As eleições legislativas do próximo dia 5 não serão umas eleições que determinarão os 4 anos que se seguem mas sim o futuro de todos nós.
   A situação actual resulta de uma evolução crescente da pressão especuladora sobre o nosso país depois de atingir a Grécia e a Irlanda. A ameaça começou cedo com os constantes cortes da notação financeira da nossa República pelas agências de rating. Hoje, mais que nunca, temos de definir o que queremos para o nosso futuro e, acima de tudo, que Estado queremos no futuro. O PS apresenta-se às eleições com um compromisso que sempre manteve nos últimos 37 anos de Democracia: o compromisso de defender e manter o Estado Social. A afronta por parte da direita é clara e visa a completa destruição não só desse Estado Social mas de toda a classe média e baixa do nosso país. A privatização da água e da Saúde, o financiamento dos colégios para alunos de famílias mais ricas, o fim do investimento público em escolas e creches fazem parte da agenda que o PSD tem para o nosso país. É importante, que nos unamos – portugueses defensores do Estado Social – para combater esta direita que quer tirar os direitos mais fundamentais ao povo: o direito à saúde e o direito à educação. Hoje, mais que nunca, é importante construir o futuro de Portugal, construir um futuro estável, um futuro de esperança e um futuro de desenvolvimento social.
O facto económico de que hoje é o pacote de ajuda externa, uma ajuda que os portugueses não mereciam e que o Governo tentou evitar ao máximo. O facto é, também, que a entrada da Troika em Portugal resultou, por um lado, do aumento especulativo dos juros pelos capitalistas neo-liberais mas, por outro lado, pelo chumbo do PEC IV por toda a oposição, chumbo que veio pressionar o aumento, já exponencial, dos referidos juros.
O facto é que José Sócrates já provou ser capaz de fazer diminuir o défice das contas públicas. Esse défice desceu dos 6,8% de Santana Lopes, em 2005, para os 2,9% registados no ano 2008.
O facto é que com os Governos de José Sócrates o investimento nunca foi esquecido sendo notório o investimento em escolas hospitais, creches, transportes, internacionalização das empresas e na validação de competências.
Os vendasnovenses sabem que hoje a escolha é entre quem defende o Estado Social como o PS e quem pretende privatizar todo o Estado (incluindo a Água). E sabem que os mais de 1000 conterrâneos que obtiveram uma certificação de competências pelas Novas Oportunidades não são ignorantes mas sim uma aposta no desenvolvimento

Porquê votar PS


Por: Cátia Sousa Silva

   No meio de tanto negativismo, depressão e ecos do fim dos tempos, urge passar boas mensagens, de esperança e de verdade. Votar Partido Socialista sempre foi sinónimo de votar num Partido que sabe o que são responsabilidades sociais e que não esquece as verdadeiras necessidades dos cidadãos.
   Quer razões para votar naquele que é o maior partido português? Ora, aqui estão elas:
   O plano tecnológico deixou de estar no “papel” e é hoje uma realidade. Todos os sectores da nossa sociedade experimentaram alterações positivas e significativas, profundos sinais de modernidade. O sector energético reforçou a sua independência, colocando Portugal num patamar de referência à escala mundial. O salário mínimo foi aumentado e o Serviço Nacional de Saúde foi qualificado. Na educação, muitas foram as medidas implementadas, sendo que as mais relevantes, devem encher Portugal de orgulho. A modernização do parque escolar, a redução do abandono e do insucesso escolar e o Programa Novas Oportunidades são exemplos de trabalho em prol dos Portugueses. Atribuindo as ferramentas necessárias aos cidadãos, capacitam-se os mesmos, tornando-os elementos mais fortes e mais multifacetados no mercado de trabalho que cada vez é mais rigoroso e complexo. O sector das exportações foi reforçado, dando assim mais oportunidades de crescimento à nossa balança financeira.
Estes são só alguns exemplos do muito que foi feito. E o leitor questiona-se! Será que não havia mais para fazer? Claro que há e José Sócrates sabe disso. Por isso, não voltou as costas e enfrenta mais uma luta com força e vontade de vencer, porque Portugal precisa e vai, com toda a certeza, exterminar a crise e sair vencedor de mais uma batalha histórica.

 

Defender Portugal, Construir o Futuro


Por: Luís Dias

Realizou-se nos passados dias 9, 10 e 11 de Abril, em Matosinhos, o XVII Congresso Nacional do Partido Socialista. Com mais de mil congressistas eleitos e muitas centenas de convidados, este foi um dos congressos mais concorridos e participados, mas também um dos que mais candidatos teve à liderança do maior partido português, num sinal de clara vitalidade democrática.
No entanto, e apesar das candidaturas de Jacinto Serrão, Fonseca Ferreira e António Brotas a Secretário Geral do Partido Socialista, a verdade é que a união de todos os socialistas em torno de José Sócrates foi por demais evidente, obtendo o líder socialista 93,3% dos votos dos militantes, aumentando o seu número de votos face às eleições de 2009, num total de 26713 votos.
Além desta clara unidade entre socialistas, este foi também um congresso marcado pela mobilização, estruturação e projecção de um programa político que será sufragado dia 5 de Junho pelos portugueses.
Tal facto, prova que o PS está vivo, dinâmico e com vontade de “defender Portugal” e construir o futuro, como tem vindo a fazer ao longo dos seus 38 anos de existência.
Tal como esta emblemática data na vidado Partido Socialista, devem ainda ser destacados o regresso à Política activa de Eduardo Ferro Rodrigues, mas também algumas das brilhantes intervenções de grandes Alentejanos Socialistas. Foram os casos de Capoulas Santos, Carlos Zorrinho e António Serrano.
Com esta força mobilizadora o PS mostrou estar preparado para as eleições Legislativas que se aproximam e para provar que a responsabilidade vencerá sempre sobre a imaturidade do caminho mais fácil.
Portugal contou, conta e contará com Sócrates; com o PS e com o trabalho de todos os socialistas na defesa de um Estado Social.

O PS Investe em Vendas Novas


Por: Sophie Veiga e Marisa Sousa

Fala-se de investimento público quando o Estado financia obras que visam a melhoria da qualidade de vida da população em geral. A população de Vendas Novas não foi esquecida: foram investidos milhares de euros em obras públicas que permitem a melhoria da qualidade de vida dos vendasnovenses.
A aposta na requalificação da Rede Ferroviária, a construção da Creche Lydia Maia Cabeça e a criação do Centro Educativo de Vendas Novas constituem mais-valias para a revitalização da nossa cidade.
As redes de comunicação foram sempre uma prioridade para os governos PS, acreditando que só assim se pode melhorar a mobilidade de bens, pessoas e serviços, mas também a competitividade das empresas que recorrem cada vez mais a este meio de transporte de mercadorias. Recuperando e electrificando cerca de 38 Km de linha entre Bombel e Casa Branca e suprimindo algumas das passagens de nível que não garante a segurança dos utentes, procura-se uma vez mais acautelar o bem-estar da população local, com este investimento de 48 Milhões de Euros.
A Creche Lydia Maia Cabeça, da Santa Casa da Misericórdia de Vendas Novas, um projecto financiado em grande parte pelo Estado Português com cerca de 350 Mil Euros, num total de quase 800 Mil euros de obra, será fulcral para o desenvolvimento do Concelho. Embora a educação de bebés (0-3 anos) não seja ainda de responsabilidade estatal, o Governo não coloca de parte a ajuda para a formação destas crianças e, ombreando com diversas instituições, disponibiliza verbas para que as crianças e as suas famílias possam ter um espaço onde a educação e a formação se conjuguem da melhor forma possível. Para nós, esta é a melhor aposta no Futuro – a aposta nas nossas crianças.
Defendendo uma Escola Pública de excelência acessível a todos, surge o Centro Educativo, uma nova responsabilidade com que o governo se comprometeu. Este novo espaço educativo compreende a vertente Pré- escolar e a vertente de 1º Ciclo do Ensino Básico. Com este investimento de cerca de 2 milhões de euros, o Governo pretende lançar uma base de formação para que, não só tenhamos crianças mais felizes na escola, mas também famílias mais satisfeitas com a qualidade de ensino e das instalações dos seus educandos.
Tendo em consideração a difícil situação económica com que Portugal, a Europa e o Mundo actualmente se deparam, é essencial elegermos um governo que continue a dar prioridade aos valores da Igualdade, Liberdade e Solidariedade, investindo na escola pública, no acesso generalizado à educação e minimizando as assimetrias entre interior e litoral.
Por tudo isto, no próximo dia 5 de Junho, vote PS!


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011