sábado, 5 de dezembro de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Espaço iMAGINA

Já se encontra disponível o Espaço iMAGINA, onde serão realizados diversos eventos no âmbito da campanha autárquica para o Concelho de Vendas Novas.

Na página da candidatura está disponível a toda a informação sobre membros das listas, programa eleitoral e trabalho realizado durante os últimos quatro anos.

A página da candidatura é: http://www.vendasnovasimagina.com/

terça-feira, 7 de julho de 2009

Comemorações do 4º aniversário da Juventude Socialista de Vendas Novas


“Apostar no Futuro para ganhar o Presente”

“A juventude é mais do que nunca uma marca do socialismo em Vendas Novas”. Foi desta forma que Luís Dias, coordenador concelhio da Juventude Socialista de Vendas Novas, abriu o jantar das comemorações do 4º ano de serviço da estrutura pelo futuro do concelho.


Contando com algumas dezenas de jovens que se reveêm no trabalho desenvolvido pela estrutura local da Juventude Socialista e se preocupam com o rumo seguido pelos vários executivos da Câmara Municipal, o jantar de aniversário da estrutura realizou-se no passado sábado, dia 4 de Julho, e contou ainda com o apoio de vários dos autarcas do Partido Socialista eleitos na presente legislatura.


“A necessidade de nos afirmarmos como alternativa credível à má gestão que se tem praticado em Vendas Novas e a vontade de mudança movem-nos e alimentam a coragem e determinação com que nos temos batido ao longo dos anos. É, cada vez mais, urgente mudar de rumo e ganhar maturidade para encarar os desafios que se avizinham para um dos concelhos mais bem localizados do Alentejo. Por certo que durante trinta anos de gestão do mesmo partido político algumas coisas foram feitas. Por certo que algumas foram fundamentais e bem feitas e não devemos ter medo de o admitir, mas no essencial, demos passos cegos e a falta de visão estratégica tem sido notória.”


Durante o jantar foi ainda apresentada uma nova estrutura criada dentro da Juventude Socialista de Vendas Novas – a Academia Política da JS de Vendas Novas – que deverá organizar acções várias para criar futuros quadros ao serviço das populações e que serão as futuras alternativas.


Dotar os jovens de espírito crítico, maturidade política, capacidade de análise e sínteses de problemas, mas também garantir uma melhor comunicação entre socialista e populações foram outros dos objectivos que levaram à criação desta estrutura a cargo de Ricardo Mateus, um dos jovens socialista mais promissores e dinâmicos do Concelho.


Após o jantar de trabalho, as comemorações seguiram noite fora com a organização de uma festa aberta aos jovens de Vendas Novas, realizada na sede do Partido Socialista de Vendas Novas. Até às 3h da madrugada foi possível assistir ao trabalho de um DJ da nossa terra - Mr. Sancty – que divertiu os jovens com a sua visão musical. Dos sons mais alternativos a velhos clássicos da música portuguesa e internacional a noite decorreu com muito entusiasmo e vários apelos à mobilização dos jovens e restante população do concelho para criar.


Ao longo da noite vários foram os contributos que foram chegando à estrutura da JS e que serão propostos para o programa político do Partido Socialista na sua candidatura aos órgãos autárquicos do próximo dia 11 de Outubro.


De entre elas várias foram na área desportiva, uma das áreas em que se diz mais ter investido. Tal facto prova que o investimento feito não chega para as necessidades e aspirações dos nossos jovens.


Outras propostas foram nas áreas da habitação para jovens, emprego, educação e apoio ao ensino superior, as áreas por excelência ligadas à juventude.


Luís Dias manifestou ainda a vontade da “ Juventude Socialista de Vendas Novas abrir as suas portas a todos os que queiram contribuir para a melhoria das condições de vida no concelho e todas as propostas que, quer os jovens, quer a restante população nos fizerem chegar vão ser cuidadosamente analisadas e por certo, muitas integrarão aquelas que serão as propostas do PS. Só assim conseguiremos reflectir as aspirações dos vendasnovenses e só deste modo nos será possível merecer a sua confiança”.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

PS: Por uma Europa mais portuguesa

Desde 1994 tem sido notória a confiança que os portugueses vêm depositando no Partido Socialista, dando-lhe a vitória nas eleições europeias. Ao longo de 3 actos eleitorais para a Europa (1994, 1999 e 2004)o PS obteve o reconhecimento para representar os nossos destinos a nível europeu,endo sido tomadas várias medidas num contexto macro-político, que acabaram por ter grande impacto nacional.

Terão esses resultados sido apenas um claro reflexo da política nacional e dos seus acontecimentos?Recordemos que, em 35 anos de Democracia, diversos acontecimentos confundem a história de Portugal com a história do Partido Socialista. Na verdade, a própria história das relações de Portugal com a Europa confunde-se, em certa medida, com a marca do PS em Portugal. Assim, importa relembrar os dias 12 de Junho de 1985, 1 de Janeiro de 2002 e 13 de Dezembro de 2007.

No primeiro - a adesão de Portugal à então designada Comunidade Económica Europeia - demos talvez o maior passo no desenvolvimento democrático de Portugal, colocando o nosso país em termo de comparação com os países mais desenvolvidos. Não poderemos esquecer este evento, tal como o local onde ocorreu - O Mosteiro dos Jerónimos e, acima de tudo, não esqueceremos os protagonistas Mário Soares, e o Partido Socialista, que conduziam os destinos do país na época.

Na segunda iniciativa, a 1 de Janeiro de 2002, Portugal aderiu ao Euro e acompanhou os seus principais parceiros europeus numa decisão que mudaria o rumo das transacções comerciais na Europa e no Mundo, com grande impacto nas vidas dos portugueses e dos europeus. Nesta, Portugal foi elevado à qualidade de um dos países com a moeda mais valiosa do mundo e aquela que provavelmente virá a ser a moeda de referência mundial. Neste momento, importa não esquecer o importante contributo do Primeiro-Ministro António Guterres, também ele eleito pelo Partido Socialista.

Por último, já com o actual chefe de Governo, José Sócrates, Portugal marca novamente os rumos europeus e influencia aquela que será a história da Europa a uma só voz como cremos que virá a acontecer. De facto, a 13 de Dezembro de 2007 os Estados Membros da União decidiram pela ratificação o “Tratado de Lisboa” que, quer venha a ser aprovada ou não, já colocou o nosso nome e durante muitos anos na rota da história do velho continente.O PS é o partido português que marca a Europa e que, através desta, marca o país.


A Europa representa nos dias de hoje muito mais do que uma identidade. Para os portugueses, a Europa é o local de onde extraímos desenvolvimento sob a forma de fundos comunitários. Sem esse incentivo ao desenvolvimento, onde estaria o nosso país?


Quem poderá negar que as 12 estrelas sobre o fundo azul representam o nosso progresso, a materialização dos nossos principais equipamentos, mas também o nosso próprio país? Na verdade, o sentimento europeu está tão presente em nós Portugueses, como o reconhecimento de Portugal na Europa está presente nos restantes países membros. Nesse sentimento, há uma memória inapagável que é a que encontramos na ligação do PS à história nacional e europeia.


Por tudo isto, voto PS nas eleições Europeias de 7 de Junho!

Luís Dias

Votar PS é votar no Alentejo




Caras e caros concidadãos,

Aceitei com honra o convite do PS para me recandidatar a Deputado Europeu.

Ao longo do mandato que agora termina esforcei-me para que o Alentejo tivesse rosto no Parlamento Europeu e para conciliar, sempre que possível, os interesses de Portugal com o reforço do ideal europeu, mais importante do que nunca para vencermos a crise internacional que nos atinge.
Empenhei a maior parte do meu esforço nas áreas a que me dediquei ao longo de toda a minha vida profissional e política e que, por coincidência, são as mais comunitárias das políticas europeias: a agricultura e as pescas, sem nunca descurar o contacto permanente com o meu país e a minha região e a participação cívica na minha comunidade, bem simbolizada no exercício da presidência da Assembleia Municipal de Évora.

Tive a honra de ter sido eleito Coordenador e porta-voz do Partido Socialista Europeu (PSE) para os assuntos agrícolas e de, enquanto Relator do mais importante dossier agrícola da legislatura, ter contribuído para influenciar, no bom sentido, algumas linhas orientadoras da reforma profunda que a Política Agrícola Comum vai conhecer no próximo mandato.

Tenho a consciência do dever cumprido e do respeito pelo mandato que os portugueses, e os alentejanos em particular, me confiaram em 2004.

Com a aprovação do Tratado de Lisboa e a sua entrada em vigor, em 1 de Janeiro de 2010, o Parlamento Europeu terá poderes reforçados e ficará investido de poderes de co-decisão, em pé de igualdade com o Conselho, em todas as matérias referentes à agricultura e às pescas, precisamente quando vão ser discutidas reformas profundas destas duas políticas comuns, assim como as perspectivas financeiras para o período pós-2013, tão importantes para Portugal.

Sinto que, com espírito de compromisso, poderei continuar a contribuir positivamente para a defesa dos interesses nacionais, em particular destes sectores.

Conto convosco para que o Alentejo volte a ter um lugar no Parlamento Europeu.

Podem continuar a contar comigo.


Capoulas Santos

A Europa

Muitas coisas unem os europeus: uma herança civilizacional comum, os ideais da liberdade e da democracia, o desejo de ultrapassar os conflitos que os dividiram no passado e a vontade de construir um espaço comunitário de liberdade, democracia e progresso.

Contudo, a construção da Europa não pode ignorar a identidade regional de cada nação, a sua cultura e a sua língua. A Europa só pode avançar se os povos que a constituem não se sentirem subjugados pela ânsia de construção de uma identidade europeia, esbatendo as características intrínsecas de cada povo.

É por esta Europa livre e solidária que estamos dispostos a lutar. É por este espaço, que cada vez mais países querem integrar, que estamos dispostos a contribuir com o nosso trabalho. É pela construção de um Mundo mais seguro, mais justo e fraterno, em que os valores da nossa cultura, da nossa língua e da nossa identidade nacional não sejam diminuídos pela voracidade da globalização que é importante eleger os nossos representantes no Parlamento Europeu.

Vote PS no próximo dia 7 de Junho.

Joaquim Luís da Silva

Juventude? Não, obrigado.

No passado mês de Março, a bancada do Partido Socialista na Cãmara Municipal de Vendas Novas teve oportunidade de apresentar uma proposta de criação do Conselho Municipal de Juventude de Vendas Novas.

Os Conselhos Municipais de Juventude (CMJ) pretendem ser órgãos consultivos das autarquias, que permitem dar voz aos reais interesses e preocupações dos jovens, para que as políticas dos Executivos Camarários possam ir ao encontro das necessidades da juventude.

Eram já vários os concelhos por todo o país que, antes de dia 18 de Fevereiro de 2009 (data em que entrou em vigor a lei que institui a existência de um CMJ em todos os concelhos do País) tinham criado este órgão, por saberem do papel vital que os jovens têm na construção de um futuro melhor.No entanto, para espanto de todos e vergonha do executivo CDU, a proposta foi recusada pela maioria no poder que, infelizmente, continua a colocar interesses partidários acima dos problemas dos munícipes.

A má relação da CDU com os jovens da nossa terra não é de hoje. Não é por acaso que a maioria dos jovens com qualificações ao nível da licenciatura e estudos pós-graduados não tem emprego em Vendas Novas e, consequentemente, não residem em Vendas Novas. A Autarquia não se preocupa em fixá-los no Concelho. Não é também por acaso que as ofertas culturais dos concelhos limítrofes como Montijo ou Montemor-o-Novo sejam mais procuradas pelos jovens de Vendas Novas. A Autarquia não cria atractivos neste campo.

Do CMJ de Vendas Novas fariam parte os representantes das Associações de Estudantes das Escolas EBI e Secundária com 3º Ciclo, das Associações Juvenis do Concelho, das estruturas de juventude partidárias e membros dos órgãos autárquicos. O CMJ permitiria um diálogo verdadeiramente democrático, que daria, com certeza, à Câmara Municipal a oportunidade de realizar projectos que fossem ao encontro das necessidades da juventude.

Entretanto, a Juventude Socialista aguarda com grande expectativa um gesto de sensatez por parte da CDU, dando início ao processo de criação do CMJ e concretizando a verdadeira Gestão Participada, que permite aos jovens participar activamente na nossa comunidade.
Ana Telha da Silva

Cultura, mas pouco!

A semana da juventude decorreu entre os dias 21 de Março e 3 de Abril e contou com algumas actividades que visavam envolver a camada mais jovem do nosso concelho. Mas mais uma vez, o executivo reprovou no “teste”. Faltou fazer uma auscultação. Se trabalhamos para jovens, são eles que interessam e são eles que devemos ouvir. Quais os seus interesses? O que querem eles ver realizado na cidade? Quais os seus passatempos preferidos?

Falta motivá-los a participar activamente na sociedade onde estão inseridos. Falta a coragem de mudar de rumo, de inovar. A verdade é que o formato stand-up aliado a um concerto é de todo entediante e desconcertante.Foi uma ideia bem estruturada desenvolver projectos no âmbito do teatro e mesmo da saúde, mas o quedizer do debate “ Juventude - trabalho e educação. Que políticas”? A divulgação não foi feita. Não chegou ao público alvo. Era inevitável que na platea estivessem menos de uma dezena de participantes.

Daqui pode também o leitor retirar uma conclusão. Quando interessa ter público para certas iniciativas (em período eleitoral ou fora dele), basta sair à rua e ouvimos, alto e em bom som, o apregoar das “missivas”.

Quando não interessa passar a mensagem a muita gente porque os argumentos são fracos e a vontade de dinamizar não existe, a inércia acontece.

Depois do “chumbo”, cabe ao executivo ponderar a sua classificação. A juventude é parte integrante de Vendas Novas e precisa de ser apoiada, dando-se-lhe a expressão e a atenção que merece.
Cátia Sousa Silva

Flagrante



Talvez tenha passado despercebido a muitos dos vendasnovenses que se deslocaram ao novo mercado municipal de Vendas Novas, mas houve dois pormenores que não escaparam ao Rosa dos Ventos:

Primeiro, não houve inauguração com a pompa e circunstância a que o PCP nos habituou de há muitos anos a esta parte. Estará tal facto relacionado com a necessidade de poupar recursos devido à crise? Julgamos que não! O mais provável (para mal ddas famílias carenciadas e vítimas do desemprego, que em nada são apoiadas pela Autarquia) é que o PCP deixe para a época eleitoral tal inauguração.

Em segundo, depois de uma visita ao mercado no dia seguinte à abertura, o Rosa dos Ventos reparou em pequenos baldes que já coloriam o pavimento. Será que, à semelhança de outros equipamentos do concelho, como a Biblioteca Municipal, também o “novo e moderno” Mercado Municipal meterá água? Será que, após gastar 2,5 milhões dos impostos dos concidadãos europeus e portugueses, já necessitamos de reparos no local? Além disso, que já podemos também encontrar no local algumas calhas de electricidade no exterior das paredes (prova de mau planeamento da instalação eléctrica por alturas do projecto de um dos maiores investimentos no concelho).

Continuaremos atentos a situações semelhantes por Vendas Novas esperando que tais “fugas” de água sejam reparadas a tempo da inauguração que poderá muito bem acontecer num dia inapropriado para os equipamentos deste concelho: um dia cinzento e chuvoso.

Editorial

Atravessamos nos dias de hoje tempos muito difíceis a vários níveis: uma crise financeira sem precedentes trouxe-nos uma grave recessão económica, desemprego e receio do futuro. Simultaneamente, continuamos a enfrentar ameaças à nossa segurança, como o terrorismo e a criminalidade.

Que altura melhor para enfrentar estes novos desafios e começar a participar activamente junto daqueles que podem contribuir para a resolver?

Após o convite da Juventude Socialista de Vendas Novas para escrever o presente editorial do Jornal Rosa dos Ventos apercebi-me de que este é o tempo certo para intervir e contribuir com tudo o que temos ao nosso alcance para mudar a sociedade e propor soluções para que as dificuldades de hoje não se reflictam no amanhã. Assim, agradeço a oportunidade que me dão de ter voz na minha comunidade.

De facto, o número deste jornal que dou a conhecer ao leitor guiar-se-á sob dois vectores principais que: a crise económica e social que atravessa o mundo, o nosso país e o concelho de Vendas Novas, mas também as eleições europeias do próximo Domingo, que poderão ser a oportunidade para os portugueses intervirem e iniciarem uma nova fase na história da Europa.

Ainda nesta linha de pensamento, julgo que a principal arma ao serviço dos cidadãos é a participação cívica nas grandes questões que envolvem a nossa comunidade na sociedade nacional, europeia e mundial, traduzida na expressão máxima da democracia: o voto.

Deste modo, apelo a todos os vendasnovenses e a todos os alentejanos que exerçam esse direito no próximo dia 7 de Junho, votando no partido que mais e melhor nos tem representado na Europa: o Partido Socialista.

Luís Bombico

Parque Industrial: Miopia estratégica

Portugal e o mundo vivem tempos difíceis. O aumento do desemprego generalizado leva muitas famílias para o desemprego, aumentando o número de pessoas a viver na pobreza. Neste cenário de crise mundial, Vendas Novas não é excepção e o seu parque industrial viu reduzido o número de trabalhadores. No entanto, se passarmos em revista a tipologia das empresas presentes no Parque Industrial de Vendas Novas, percebemos que a sua maioria actua no sector Automóvel e Corticeiro. Sendo estes dois dos sectores mais afectados pela crise, era de esperar um aumento do desemprego no Concelho. A realidade demonstra que o desemprego aumentou no Mês de Março 29% em relação ano anterior, sendo que este ano civil registou um aumento de 23% no 1º Trimestre.Como tal, o Parque Industrial de Vendas Novas necessita de um maior dinamismo, promovendo uma maior captação de empresas de diferentes sectores económicos.

O Parque Industrial foi criado em 1993, através de uma sociedade mista entre a Câmara Municipal e um grupo de investidores privados e beneficia de um posicionamento estratégico e de uma excelente rede de comunicação. No entanto, não tem demonstrado capacidade para atrair empresas de áreas com perspectiva de crescimento.

Um dos sectores que, mesmo em tempo de crise, mais tem crescido em Portugal é o Sector dos Serviços. Olhando para o Parque Industrial de Vendas Novas, percebemos que as empresas de serviços aqui instaladas não têm uma expressão significativa, resultado das fracas infra-estruturas com capacidade para albergar uma empresa deste tipo.

A criação de condições para as empresas se fixarem no Concelho é da responsabilidade da Autarquia, e não do Governo, como erradamente ao longo dos anos tem sido referido. O Estado tem obrigação de captar investimento e promover a criação de emprego no País. No entanto é competência dos Municípios atrair esses investimentos para o seu território. Essa captação é feita através de investimentos em infra-estruturas de qualidade e benefícios fiscais. No nosso Concelho vemos que essa captação tem sido mal realizada, tendo por base horizontes demasiado curtos.

Chegamos pois à conclusão que a “visão estratégica” do Município para o parque industrial de Vendas Novas é, na verdade, uma Miopia Estratégica, devido à má aplicação de medidas de incentivo à fixação de empresas.
Ricardo Mateus

sábado, 30 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

(Des)Envolver na Cidadania


Luís Dias

Quais as consequências sociais e politicas da fraca participação cívica dos jovens nas questões que nos preocupam e movem? Quais os impactos desta fraca participação na vida quotidiana das nossas instituições?
Conseguiremos nós mudar este desinteresse geral pela res publica, de que já os gregos falavam? E o que motivará este distanciamento geracional da política e dos centros de tomada de decisão?

Estas são algumas das grandes questões que inquietam aqueles que pensam e reflectem sobre a sociedade do nosso tempo. É, portanto, necessário dar-lhes resposta, para que possamos encontrar soluções para estimular o empenhamento da juventude. É fundamental sabermos qual o grau de responsabilidade a atribuir aos jovens de hoje, integrando-os naquelas que são as decisões que mudarão as suas vidas e a dos que os rodeiam e assim, contrariar a tendência de passividade e desinteresse pela participação cívica.
O caminho é o de fazer chegar aos jovens, de forma positiva e humilde, a necessidade que a nossa sociedade tem da sua opinião e das suas acções cívicas, e ainda das implicações dessa actividade na esfera individual e colectiva.

Na era das tecnologias, muitos são os meios à nossa disposição para criar, alterar, aceder e difundir informação. Há alguns anos este era o grande desafio que se colocava aos jovens (que agora são os nossos pais) – o acesso a informação fidedigna em tempo útil – e o grande dilema era a confiança na mensagem. Hoje, move-nos a motivação de estimular essa busca pela informação, a confiança no que é transmitido, criando assim agentes activos na produção e dessa mesma informação.

Ninguém duvida que é nas redes sociais, físicas ou virtuais, que hoje se fundam os grandes interesses das novas gerações, devendo estas ser olhadas como um meio privilegiado de acesso aos jovens de hoje.

Devemos empenhar-nos em transmitir uma simples mensagem: “Tu fazes a diferença!”. Mostrar aos jovens que o seu empenho e dedicação são agentes de mudança per se, e estimular uma relação causa-efeito entre o exercício da cidadania o impacto social desse exercício, num contexto que há muito deixou o âmbito local e assumiu um carácter global.

Seja através do associativismo, seja da política, ou de outras formas de intervenção social, a verdade é que vários são os modos de participação cívica ao dispor de qualquer cidadão (sobretudo dos mais jovens).

Do ponto de vista político será ainda mais importante empenhar jovens naquele que será o nosso e o seu futuro. Num ano com 3 actos eleitorais, com a cobertura mediática que implicam e com a massa humana que movimentam, seria lamentável perder a oportunidade de trazer os jovens à política, em prol dos seus interesses.

Muito deste trabalho cabe, obviamente, aos partidos políticos envolvidos na sociedade democrática portuguesa. O papel de "Velho do Restelo” e a prevalência do interesse individual sobre o colectivo são, neste caso, agentes dissuasores da aproximação dos jovens à participação democrática.

É necessário inundar a política portuguesa de novos rostos, novos valores e novas atitudes. Só assim conseguiremos inverter o actual rumo de desinteresse dos jovens pelo seu país. É necessário envolvê-los e renovar continuamente os valores democráticos. Mais do que nunca, importa educar para a cidadania, dar voz e oportunidades de intervenção aos jovens para que estes se sintam integrados e acolhidos num processo que ditará os próximos anos das suas vidas e da sua sociedade, enquanto cidadãos portugueses e europeus.