A semana da juventude decorreu entre os dias 21 de Março e 3 de Abril e contou com algumas actividades que visavam envolver a camada mais jovem do nosso concelho. Mas mais uma vez, o executivo reprovou no “teste”. Faltou fazer uma auscultação. Se trabalhamos para jovens, são eles que interessam e são eles que devemos ouvir. Quais os seus interesses? O que querem eles ver realizado na cidade? Quais os seus passatempos preferidos?
Falta motivá-los a participar activamente na sociedade onde estão inseridos. Falta a coragem de mudar de rumo, de inovar. A verdade é que o formato stand-up aliado a um concerto é de todo entediante e desconcertante.Foi uma ideia bem estruturada desenvolver projectos no âmbito do teatro e mesmo da saúde, mas o quedizer do debate “ Juventude - trabalho e educação. Que políticas”? A divulgação não foi feita. Não chegou ao público alvo. Era inevitável que na platea estivessem menos de uma dezena de participantes.
Daqui pode também o leitor retirar uma conclusão. Quando interessa ter público para certas iniciativas (em período eleitoral ou fora dele), basta sair à rua e ouvimos, alto e em bom som, o apregoar das “missivas”.
Quando não interessa passar a mensagem a muita gente porque os argumentos são fracos e a vontade de dinamizar não existe, a inércia acontece.
Depois do “chumbo”, cabe ao executivo ponderar a sua classificação. A juventude é parte integrante de Vendas Novas e precisa de ser apoiada, dando-se-lhe a expressão e a atenção que merece.
Cátia Sousa Silva
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